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2017 | 3/2017 (70), t.2 | 88-104

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Economic Power, Development and Neoliberalism in Brazil

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Siła gospodarcza, rozwój gospodarczy i neoliberalizm w Brazylii

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Po procesie uprzemysłowienia (w latach 50. i na początku lat 70. XX wieku) brazylijski park przemysłowy zdominowały spółki zależne dużych przedsiębiorstw międzynarodowych, które obecnie kontrolują produkcyjne łańcuchy wartości, zwłaszcza w sektorze średnio- i wysokorozwiniętej technologii. Prowadzona od lat 90. XX wieku polityka liberalna dodatkowo przyczyniła się do umiędzynarodowienia parku przemysłowego poprzez prywatyzację przedsiębiorstw państwowych oraz zwiększenie udziału spółek zagranicznych w łańcuchach wartości. Ponadto deindustrializację w niektórych sektorach wspiera także system „outsourcingu globalnego”. Tego rodzaju polityka neoliberalna wynika z podporządkowania interesów przedsiębiorstw krajowych dużym grupom międzynarodowym. Brazylijskie konglomeraty finansowe również czerpią korzyści z ortodoksyjnej polityki wspierającej neoliberalizm. Interesy te uniemożliwiają tworzenie konkurencyjnej i niezależnej gospodarki za pomocą polityki. Próby zmiany takiego układu sił są za każdym razem blokowane jako sprzeczne z ortodoksyjnym sposobem myślenia gospodarczego służącym za uzasadnienie neoliberalizmu. Czy nadal możliwe jest położenie kresu tym relacjom podporządkowania i zależności na rzecz rzeczywistego rozwoju?
PL
After its process of industrialization (1950s and first years of 1970s), the Brazilian industrial park became dominated by subsidiaries of large transnational companies that currently hold the control of productive value chains, especially medium and high technology. Neoliberal policies from the 1990s further contributed to internationalization of the industrial park by the privatization of state-owned enterprises, as well reinforcing foreign presence in value chains. Additionally, the “global outsourcing” system also promotes de-industrialization in some sectors. Those neoliberal policies are the result of the subordination of the interests of the national class to large transnational groups. Brazilian financial conglomerates also gain from the orthodox policy that supports neoliberalism. These interests prevent policies from creating a competitive and independent economy. Attempts to change this power structure are always blocked as disrespect to the economic orthodox thinking that serves as technical justification to neoliberalism. Is it still possible to break these relations of subordination and dependence towards real development?

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88-104

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published
2017

Contributors

  • School of Economics and Administration of the Pontifical Catholic University of São Paulo

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525391

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